Guiné e FC Porto em parceria

 Andebol: Desde sempre com muita ligação a Cuba, de onde veio Alfredo Quintana, uma literal "lenda viva", o FC Porto associou-se a mais alguns países da América Latina e do Sul. Desta vez, um pouco mais para oriente, a Guiné-Bissau, em tempos colónia portuguesa, é a nova parceira do FC Porto em busca de reforçar a modalidade

Mundo do Andebol

Selecionador português pode vir a sê-lo na Guiné

Iturriza, Daymaro, Quintana, Alexis, Hurtado etc..., são alguns dos jogadores que integram a extensa lista de jogadores nacionalizados portugueses, provenientes de países como Cuba, Colômbia, Brasil. Desta vez, o FC Porto, pioneiro nos luso-cubanos, colombianos ou brasileiros, entra agora no continente africano, depois de já o ter feito em Angola, país sempre ligado a Portugal. A Guiné- Bissau, também em tempos nossa colónia, é o próximo passo para os dragões.

Os proveitos desta parceria são para os dois lados, diz Quecuta Indjai, após estadia em Portugal para assinar o protocolo como os "azuis e brancos": "Este acordo com o FC Porto surge para a troca de experiências, a captação de valores e o reforço da capacidade dos nossos técnicos, sejam treinadores, árbitros ou dirigentes desportivos. Como sabemos que o FC Porto é uma das melhores equipas da Europa, com grande experiência na modalidade, nós queremos aproveitar isso, sobretudo do diretor do departamento de andebol do FC Porto", diz o presidente da Federação de Andebol da Guiné-Bissau, após declarações avançadas pelo jornal OJOGO.

Após o contrato do Sporting com a Federação Cubana de Andebol, o FC Porto procura um local onde por um lado, possa retirar jovens talentos e os coloque no clube para o seu desenvolvimento, bem como ajudar a Federação da Guiné, que, revela Quecuta, poderá vir até num curto espaço de tempo a ter um selecionador português: "Posso adiantar que há essa possibilidade, o selecionador nacional da Guiné-Bissau vir a ser português. Estamos a negociar com a ajuda do FC Porto e com outras equipas ao redor do FC Porto, sabemos que os portugueses são treinadores com grande experiência e de grande qualidade. Contamos com a ajuda de Portugal"

"Esse é um dos pontos que está no nosso protocolo: se conseguirmos captar jogadores com grande potencial, que possam vir jogar no FC Porto ou em outras equipas, isso está precavido. Aliás, o FC Porto pode enviar lá técnicos para fazer observações e captar valores e, se entenderem que algum tem perfil para jogar em qualquer camada, nós somos obrigados a facilitar esse processo"

Disse o dirigente, em resposta ao benefícios para o FC Porto e a hipótese de dirigentes portista fazerem observação na Guiné de jogadores que possam a vir a ter grande potencial.

Gustavo Magalhães

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