A surpresa Olímpica destronou a "rainha" Dinamarca

 Andebol: Num jogo disputado até ao último segundo, a França conseguiu impor uma derrota à Dinamarca, atual campeã em título, conquistando o seu 3 título Olímpico em 4 participações

Mundo do Andebol

Ganhar ao campeão, perder com o "vice": isto é andebol

França- Dinamarca- 25-23 (14-10 ao intervalo)

Mais uma vez o desporto mostrou ser imprevisível, pois ao que tudo indicava, a Dinamarca continuaria a dominar o andebol da década, conquistando o seu segundo título Olímpico consecutivo, juntando ainda os título Mundiais, com os quais se sagrou bicampeã Mundial. Mas contra todas as espectativas, a França, uma seleção já bastante "batida" nos maiores palcos do andebol e do desporto em geral, conseguiu com toda a sua experiência vencer o encontro frente à Dinamarca, levando consigo o ouro para casa. A vitória foi por 2 golos (25-23)

E sim, Portugal apurou-se para estes Jogos após uma vitória frente aos atuais campeões Olímpicos, a França, enquanto que já no decorrer do torneio, perdeu com a Dinamarca, finalista vencida desta edição.

Uma montanha russa

Dominou 42 minutos de jogo, e sagrou-se campeã Olímpica. Na primeira parte não permitiu que a Dinamarca se aproximasse do marcador, como comprova o resultado ao intervalo (14-10). Teve mais eficácia, e foi mais equipa, o que  se aplica a todo jogo. Mas continuando, os 2 minutos (ou até 1, pronto 41) foi aquele ataque onde a Dinamarca teve quase 40 segundos para organizar e acabou por perder a bola, com uma recuperação de Ludovic Fabregas, já herói noutros tempos (ver mais à frente)... Numa entrada melhor na segunda parte por parte dos gauleses, a Dinamarca, com toda a sua capacidade de resistência e com toda a frieza foi como se costuma dizer, "correu atrás do prejuízo".

Chegou a estar a 1 golo, mas não passou disto, e o andebol Mundial continua a ser Europeu, mas agora não do norte, mas sim do sul. Foi uma vitória justa, onde o coletivo fez mais que o individual. O andebol é isto, e Mikkel Hansen terá que esperar mais 4 anos para voltar a ver no seu palmarés mais um título Olímpico. Nota para o regresso de Nikola Karabatic aos pavilhões, após 6 meses de lesão grave no joelho.

Já heróis noutros tempos...

Ludovic Fabregas (na imagem com o número 23), pivô francês e do Barcelona, marcou hoje o golo que fez o 25-23, dando assim a "machadada final" no jogo da atribuição da medalha de ouro. Mas já na final da liga dos campeões deste ano, disputada em junho deste ano em Colónia na Alemanha, tinha marcador um golo bastante importante frente ao Aalborg na final, onde acabou por vencer a partida e a liga dos campeões pelo seu clube, o Barcelona. Recorde aqui esse momento.

Na atribuição do 3º e 4º lugar, a Espanha levou o bronze para casa, ao vencer por 33-31 o Egito.

Por fim, está encontrado o novo "rei" do andebol Mundial, mas desta vez com a França no trono. Como se costuma dizer, "outro galo cantou"...

Figura do jogo:

Não foi nem de longe nem de perto o melhor marcador da partida (apenas com 6 golos, face a Mikkel Hansen com 16 golos), mas esteve brilhante no lado dinamarquês. Foi rápido no 1x1 (como é sempre) e levou a equipa às costas quando era preciso (até mais que Hansen), conseguindo ser distinguido como um dos melhores jogadores da partida. No lado francês, Rémili foi o melhor marcador com 5 golos apontados

Gustavo Magalhães

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