Frade faz história- Barcelona vence liga dos campeões, com a despedida de Pascual após 12 anos como técnico principal
Andebol: Barcelona vence pela 1 vez a liga dos campeões de andebol. Já na atribuição do terceiro e quarto lugar, o Nantes de Cavalcanti perdeu com o PSG.
Mundo do Andebol
Décimo segundo minuto: o momento-chave
Barcelona- Aalborg- 36-23 (16-11 ao intervalo)
Muito equilíbrio até aos 10 minutos nesta final da liga dos campeões, com o Aalborg até a entrar melhor no jogo. Mas como já referi atrás, aos 12 minutos de jogo tudo ficou decidido. Para quem acompanha o andebol Europeu mais de perto, consegue compreender que quando se dá uma margem de 3 ou 4 golos a uma equipa como a qualidade que o Barcelona tem, é muito difícil voltar a recuperá-la.
Certamente Stefen Madsen (treinador dos dinamarqueses) sabia isso mas, a sua equipa cometeu esse erro e numa final que tinha tudo para ser bem disputada, acabou com uma diferença de 13 golos no marcador (36-23).
Já Luís Frade marcou 1 golo e o melhor marcador da partida foi Aleix Gómez com 9 golos. Esta partida também ficou marcada pela despedida de Xavier Pascual do comando técnico dos catalães após 11 anos de ligação (onde fez hist´roia ao conquistar 3 troféus da liga dos campeões enquanto treinador) e pela despedida de Raúl Entrerrios do andebol e de Sohranindo, após 11 anos no Barça (irá para o Bucareste juntamente com Pascual).
Figura do jogo:
Apesar de não ter sido o melhor marcador nem melhor jogador do jogo, Luís Frade (internacional por Portugal), fez história ao ser o primeiro português a vencer a liga dos campeões de andebol.
Um pódio com sabor agridoce
Nantes- PSG- 28-31 (13-17 ao intervalo)
Quando todos esperávamos que hoje o PSG (que tem o maior orçamento do mundo há vários anos) tivesse discutido hoje o título de campeão europeu de clubes com o Barcelona, vimos esta tarde fazer o mesmo resultado que na última edição da liga dos campeões: ficar em terceiro lugar.
Ontem, pelo menos para mim, esperava ver o PSG a vencer o Aalborg na meia-final da liga dos campeões mas, contra todas a espectativas, isso não aconteceu. Isto levou com que os parisienses chegassem hoje às 14:15 e tivessem pela frente o Nantes do português Alexandre Cavalcanti. Nessa partida acabaram por vencer por 31-28, naquele que foi o jogo da atribuição do terceiro e quarto lugar. Cavalcanti marcou três golos, enquanto que Ferran Solé (Paris-Saint Germain) foi um dos melhores marcadores do jogo com 5 golos.
A única conclusão que consigo tirar daquilo que tenho visto o PSG nesta prova é que, o facto de ter o maior orçamento do mundo, não é sinónimo de títulos. E que muitas vezes o coletivismo é determinante nos momento-chave do desporto e que é aquilo que falta e acho que os franceses têm que trabalhar para deixaram de dizer "está quase".
Gustavo Magalhães
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