Muitas dúvidas, poucas certezas: a "chama" acendeu mas o nulo ficou
Andebol: Num fantástico ambiente, assistiu-se a um dérbi/clássico do andebol português, em que o empate a 32 entre Sporting e Benfica deixa bastantes perguntas por responder. FC Porto aproveitou para se aproximar e distanciar-se, sabendo que ainda joga no João Rocha e em casa com os dois adversários diretos
Mundo do Andebol
Reviravoltas atrás de reviravoltas trazem o resultado mais justo
Sporting- Benfica- 32-32 (16-15 ao intervalo)
O líder do campeonato viu hoje o FC Porto aproximar-se da liderança, ainda que os dragões tenham menos 1 jogo, o que provoca pressão para ambos no clássico que se realiza de hoje a 15 dias no mesmo palco onde hoje se jogou mais um dérbi do andebol nacional, entre leões e águias. Já dentro dos 10 segundos finais, Kiko Costa, uma figura do momento, pela exibições que fez na seleção nacional e que hoje voltou a fazer, repôs a igualdade, fazendo com que os dois emblemas empatassem pela 7 vez na história.
É certo que se trata de um empate, e onde o maior ganhador é mesmo o FC Porto que, não tendo nem de perto nem de longe nada garantido foi a Gaia vencer por 31-45. Já o Sporting mantem-se vivo, com a esperança de perante os seus adeptos "roubar" o tri-.campeonato aos dragões. Já o Benfica distanciou-se dos seus rivais, estando agora isolado na terceira posição.
O jogo foi sendo dominado por ambos os clubes de Lisboa que, embora tenham tido a possibilidade de passar para 4 golos a sua vantagem (como no final da primeira parte, em que o Sporting passou de 12-14 para 16-15). Porém, o Benfica, já na reta final conquistara uma vantagem de 3 golos que depois deixara fugir, dando assim o empate praticamente na buzina, complicando as contas encarnadas, que não podem escorregar mais se querem gravar o seu nome, o que não fazem desde 2007/2008. Petar Djordic voltou a fazer das suas, com 7 golos apontados e mais assistências quer para Alexis quer para Moraes, pivôs dos comandados por Chema Rodríguez.
Figuras do jogo:
Kiko Costa mais uma vez com "mão" quente marcou 12 golos, aproximadamente 35% dos golos Sportinguistas. É de facto, uma grande promessa do andebol português e está num momento brilhante. Marcou 5 golos e foi a par de Alexis Borges o segundo melhor marcador do Benfica. Mas o destaque vai para a qualidade de passe, de visão de jogo e da continuidade e fluidez que dá ao ataque vermelho, em jogadas muitas vezes que parecem perdidas. A experiência é uma arma inalcançável.
Jogos e resultados:
Classificação:
Gustavo Magalhães
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