O "invisível" que muda o paradigma de tudo

 Andebol: Há 2 anos a viver em cima de incertezas e de um vírus que não se vê, não sabemos como será o dia de amanhã. A cada dia, hora ou minuto, tudo pode mudar. Inclusive este Europeu

Mundo do Andebol

Crónica- Gustavo Magalhães

A incerteza que se vive nos dias de hoje é de facto muito penalizadora. Daqui para a frente, tudo pode mudar, e a grande dúvida em todos os sentidos não deixa que nada aconteça de forma natural, como alguma coisa ou alguém o disse quando tudo foi criado. A cada dia, mais um jogo é adiado, mais um jogador é infetado e tudo é alterado. Quando se espera a normalidade, as surpresas acontecem.

Se nos dias 13 e 30 de janeiro vai começar e acabar o Europeu de andebol, é um facto por agora garantido. Se todos os jogos se vão realizar e se todas as equipas destinadas o vão fazer, é uma incerteza. Se nem todos os jogadores previstos para jogar o vão fazer, é única certeza até agora. As infeções continuam a aparecer e em massa, e não deixa quer os selecionadores pensarem da melhor forma e tomarem as melhores decisões em prol da nação que representam, quer todos os melhores intervenientes marcarem presença na mais importante competição da Europa.

Há um rei, mas não há peças para o encurralar

Se já na seleção nacional existem 7 baixas garantidas, mais virão, uma vez que nem todos os atleta estão à disposição de Paulo Jorge Pereira para que os trabalhos decorram com a normalidade pretendida. As outras seleções, desfalcadas aqui e ali, trabalham condicionadas por algo que não se vê, não se cheira nem se sente, algo que provoca raiva a todos os inocentes, que perguntam porque algo de tão mal aconteceu. Nada nem ninguém prevê algo desta dimensão, algo que nos faz parar, refletir e pensar na realidade.

Jogos adiados, atletas infetados e dúvidas atrás de dúvidas. Como um jogo de xadrez sem um cavalo, uma torre ou um bispo, onde apesar de haver um rei, não existem peças para o encurralar. Faz-se, refaz-se e volta-se a refazer convocatórias. Um campeonato da Europa quase perdido, com seleções sem jogos de preparação, sem os seus melhores elementos e sem as suas verdadeiras armas que fazem com que o desporto funcione e evolua. esta nunca será a melhor versão do Europeu. Por mais algum tempo, a durabilidade desta incerteza será uma questão por responder.

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